TCDF ADERE À CAMPANHA OUTUBRO ROSA CONTRA O CÂNCER DE MAMA

BRASÍLIA. Pelo segundo ano consecutivo, o Tribunal de Contas do Distrito Federal adere à campanha Outubro Rosa.

O nome é uma referência à cor do laço que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. Para lembrar a importância do diagnóstico precoce, o TCDF terá iluminação na cor rosa durante este mês de outubro, assim como outros órgãos e monumentos da Capital Federal.

A doença na mama é o principal câncer entre as mulheres. Quando diagnosticado precocemente e devidamente tratado, a chance de cura chega a 95%.

Além de iluminar a sede, o Núcleo de Apoio Assistencial do Tribunal realizará ações pontuais com as servidoras para estimular a realização de exames preventivos.

Confira as dicas de prevenção divulgadas pelo TCDF.


OUTUBRO ROSA E O CONTROLE EXTERNO

O potencial de atuação dos Tribunais de Contas na campanha contra o câncer de mama vai além das ações preventivas voltadas para suas servidoras e familiares dos servidores, podendo beneficiar toda população.

Em 2008, o Tribunal de Contas realizou auditoria operacional sobre saúde que abordou o atendimento a pacientes com câncer no Distrito Federal.



A auditoria diagnosticou grande dificuldade em marcar exames de tomografia computadorizada e de radiologia. Também foi constatada carência de vagas para exames de tomografia que necessita do uso de contraste, embora houvesse exames sem contraste contratados e subutilizados.

Ainda segundo a auditoria, as causas levantadas para esses exames não serem realizados com celeridade são defasagem tecnológica das unidades de diagnóstico por imagem; equipamentos em condições precárias de funcionamento e com frequente paralisação; longo período de baixo investimento na manutenção e modernização dos equipamentos; morosidade na aquisição de insumos, como licitações fracassadas e tramitação longa de processos.

Outras causas também foram apontadas como obstáculos para o atendimento aos pacientes, tais como condições físicas das instalações dos laboratórios incompatíveis com as normas da ANVISA; interferência de dirigentes de hospitais na oferta de vagas para exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética, o que compromete o acesso à população; além da subutilização de recursos humanos e logísticos e possíveis pedidos desnecessários de exames.

Nesse cenário, há atraso no diagnóstico de doenças, com prejuízos na prevenção e tratamento. O controle realizado pela central de regulação de exames possibilitou identificar ociosidade de recursos humanos e logísticos da rede, o que precisa ser superado de forma a conferir maior eficiência ao atendimento ao usuário.


Fonte: Comunicação ANTC com informações da auditoria operacional do TCDF (Decisão TCDF nº 4.335/2008).

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